A Diretoria Nacional do SINPAF se reuniu com o chefe da Assessoria Jurídica (AJU) da Embrapa, Alessander Taranti, que representou a presidência da empresa, para encaminhar diversas denúncias de trabalhadoras e trabalhadores sobre a chefia da Unidade Cernargen, que fica em Brasília-DF, para que sejam investigadas.

Entre as supostas irregularidades praticadas pela chefia estão: nepotismo; aprovação de projetos sem autorização do CTI; utilização das redes sociais para enaltecimento de políticos que enviam emendas parlamentares para unidade; destituição da Comissão Permanente de Periculosidade e do Comitê Estratégico Interno; reuniões dos comitês e comissões sem atas; problemas com execução de projetos e descaso com parceiros; constrangimento de comunidades calungas; derrubada de árvores centenárias e de importância ambiental sem consulta aos especialistas; promoção de reunião intimidatória entre empregados e a Agência Brasileira de Inteligência; acusação de crimes aos trabalhadores/as sem provas; entre outras.

De acordo com a queixa que chegou ao Sindicato, a chefia também instaurou sindicância, que já dura 3 anos, para condenar e aplicar penalidades a 32 trabalhadoras e trabalhadores da Cenargen, em sua maioria pesquisadores.

Com isso, há o suposto cometimento de assédio moral, já que esses trabalhadores e trabalhadoras sofrem retaliação e têm sido exigidos elevado grau de produtividade e entrega de resultados de impactos imediatos.

De acordo com o presidente do SINPAF, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal, é preciso que a AJU faça as investigações. “É preciso que a DE e a AJU façam as devidas apurações das denúncias e tomem as medidas necessárias para coibir qualquer tipo de abuso de poder, má gestão e assédio moral. Temos que restabelecer o respeito e a convivência democrática na Embrapa,” afirmou Marcus Vinicius.