SINPAF e sindicato dos trabalhadores na proteção ao Voo se reúnem para discutir temas convergentes
Por: Gisliene Hesse
Na tarde de hoje, 24/11, o presidente do SINPAF, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal, se reuniu com Diretor de Saúde do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), Rogério Amaral Varela. Entre os assuntos tratados pelos representantes sindicais estiveram a Revogação da CGPAR, o caso de homofobia do dr. Cherre Bezerra, pesquisador da Embrapa Algodão, a possibilidade de parcerias entre os dois sindicatos.
O diretor do SNTPV ressaltou que ficou chocado com o caso de homofobia na Embrapa. “Homofobia é crime e não se pode passar pano”, alertou o diretor.
Veja abaixo o depoimento completo abaixo o vídeo e a nota de repúdio do SINPAF:
Revogação da CGPAR 42
Os representantes sindicais também conversaram sobre a revogação da CGPAR 42. No dia 11 de janeiro, os sindicatos apresentaram o novo texto para a SEST. A revogação da CGPAR 42 deverá ocorrer até o início de março.
“Nós temos o privilegio de termos nos unido para discutir algo que afeta a todos os sindicatos das estatais. Até onde eu sei isso nunca aconteceu. Esperamos ansiosos a resposta do governo. A resolução 42 é um retrocesso para os trabalhadores e trabalhadoras”, ressaltou Rogério Varela.
O principal problema da CGPAR 42 é que a regra estipula que os beneficiários de planos de saúde autogeridos por estatais sejam obrigados a dividir os custos com as empresas.
Além disso, a resolução interfere em questões ligadas ao plano de cargos e salários impedindo e limitando promoções por antiguidade e por merecimento, concessão de anuênios, incorporação de gratificação de função, concessão de licença-prêmio, abono assiduidade e até mesmo o pagamento integral dos adicionais.
Confira como foi a última reunião dos Sindicatos das Estatais com o Governo aqui
Futuras parcerias
O presidente do SINPAF destacou a importância do diálogo entre as partes e que existem muitas questões que poderão, em um futuro próximo, serem discutidas com o SNTPV.
“Esse é o primeiro de muitos encontros. Nós começamos a discutir temas que estão interligados entre as partes e que serão fruto de uma parceria duradora. Foi aventada a possibilidade de combater conjuntamente o assédio dentro das empresas”, afirmou Marcus Vinícius.