O Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos lançou uma pesquisa para tratar o tema do assédio e da discriminação no âmbito da Administração Pública Federal. O objetivo é elaborar um plano de ação do Governo Federal para o enfrentamento de tais práticas. 

“O SINPAF entende que a participação de todos os trabalhadores/as da base do SINPAF é de extrema importância”, ressalta a diretora da Mulher do SINPAF, Mirane Costa. De acordo com a diretora,  a violência no ambiente de trabalho traz prejuízos para a vida dos empregados públicos, para a sociedade e para as empresas.

“As violências no trabalho causam danos à saúde mental, emocional e física como: dores generalizadas, palpitações, distúrbios digestivos, ansiedade, alteração do sono, irritabilidade, crises de choro, abandono ou dificuldades nas relações pessoais, isolamento, síndrome do pânico e problemas familiares. Tudo isso pode resultar em suicídio”, explica Mirane. 

A diretora ainda ressalta que esse problema vai além da esfera pessoal e passa a ser um problema de estado. “Com esse quadro, há redução de produtividade, mais passivos trabalhistas (multas e reparações de direitos na justiça), dificuldades de gerir pessoas, dificuldades de planejamento e organização corporativa, maior carga tributária na seguridade social devido a elevação proporcional e/ou qualitativa dos adoecimentos que causa aos empregados e empregadas, além de maiores gastos com tratamentos médicos, mais despesas com benefícios sociais.” 

Essa pesquisa deverá servir não só ao governo, mas também ao movimento sindical para criar estratégias de enfrentamento e combate às violências no ambiente de trabalho junto ao governo e aos gestores/gestoras das empresas da base do SINPAF.

A pesquisa estará disponível de forma online até às 18h do dia 19 de setembro. A pessoa não terá que se identificar, o que garantirá o anonimato de todos e todas que participarem.  

O tempo estimado para o preenchimento é de 10 minutos. 

Caso tenha dúvidas entre em contato com a equipe do Ministério no email: pesquisa.gti@gestao.gov.br. 

Acesse aqui a pesquisa