Técnicos e Assistentes da Embrapa na luta pelo Adicional de Escolaridade



Reconhecimento é justiça!
Companheiras e companheiros, o reconhecimento é uma luta antiga — e mais atual do que nunca!
A luta pelo Adicional de Escolaridade não é nova. Ela nasceu há mais de duas décadas, junto com a proposta da Titularidade, formulada pelo SINPAF como forma de reconhecer a qualificação acadêmica dos trabalhadores da Embrapa. A ideia original era que todos os empregados fossem contemplados, independentemente do cargo ocupado. No entanto, quando foi implementada, a Titularidade foi concedida apenas a Analistas e Pesquisadores. Técnicos e Assistentes ficaram de fora — uma exclusão que marca, até hoje, uma grave injustiça institucional.
Desde então, o SINPAF manteve essa reivindicação viva em suas pautas de negociação. Mas foi a partir de 2023 que a mobilização ganhou novo fôlego, com uma ação concreta da Diretoria Nacional do Sindicato, que organizou um abaixo-assinado eletrônico, ampliando o debate em nível nacional. Em 2024, a mobilização da base — com destaque para os companheiros e companheiras da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju-SE — deu ainda mais força ao pleito, com a articulação de uma petição que expressa união, representatividade e capacidade de mobilização.
O Adicional de Escolaridade não se confunde com a titularidade. A proposta atual busca criar um incentivo escalonado para Técnicos e Assistentes que ampliaram seu nível de escolaridade, reconhecendo seu esforço em buscar formação acadêmica, muitas vezes fora do horário de expediente e sem qualquer apoio da empresa. Trata-se de uma medida de justiça e valorização, que também beneficia a Embrapa ao qualificar ainda mais sua força de trabalho.
A proposta protocolada na Pauta de Reivindicações do Acordo Coletivo de Trabalho 2024-2025 prevê percentuais de 2,5% a 40% sobre o salário-base, conforme o grau de escolaridade alcançado. O adicional não é cumulativo e seria aplicado ao nível mais elevado obtido pelo trabalhador ou trabalhadora.
A recusa da diretoria da Embrapa em acolher ou negociar essa cláusula escancara uma visão elitista, que ignora os saberes técnicos e o papel fundamental dos profissionais que garantem o funcionamento diário da empresa. É por isso que esta não é apenas uma luta por direitos econômicos — é uma luta por respeito, reconhecimento, igualdade de tratamento e modernização da política de gestão de pessoas.
Com materiais informativos, ações nas unidades, uma nova petição online, mobilização nas redes sociais e a pressão permanente na mesa de negociação, o SINPAF reafirma seu compromisso com os Técnicos e Assistentes. Não vamos recuar. É hora de fortalecer a luta coletiva por esse direito histórico.
Adicional de Escolaridade Já!
Mais que justo, é necessário. Mais que reconhecimento, é reparação!
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