ACT Codevasf: Categoria aprova estado de alerta com assembleia permanente
Por: Gisliene Hesse
Na última semana, a Diretoria Nacional do SINPAF convocou assembleias para todas as Seções Sindicais da Codevasf. As assembleias serviram para informar aos trabalhadores e trabalhadoras da Codevasf sobre os entraves nas negociações do ACT 2023/2024, principalmente sobre a falta de proposta de índice para as cláusulas econômicas, e para aprovar assembleias permanentes.
A deliberação do estado de alerta com assembleias permanentes possibilita a convocação de assembleias em curto prazo, garantindo – caso necessário – a convocação da categoria em 24h para debater e deliberar proposta e ações.
Os empregados e empregadas também realizaram atos em frente das Superintendências da Codevasf e demonstraram sua insatisfação com a falta de propostas para as cláusulas econômicas. Até hoje, a empresa não avançou e os 2,5% oferecido no início das tratativas ainda está em vigor.
Com a ausência de respostas da empresa, o SINPAF não descarta a possiblidade de marcar novas mobilizações e atos. “Estamos atentos e não estamos satisfeitos com a falta de retornos. Vamos fazer articulações políticas junto aos parlamentares e a qualquer momento, a depender das nossas análises, podemos convocar mobilizações, panfletagens e atos”, apontou o presidente do SINPAF, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal.
NEGOCIAÇÕES
As Comissões de Negociação do SINPAF e da Codevasf já participaram de sete rodadas de tratativas, nas quais discutiram e aprovaram 45 cláusulas sociais que já fazem parte do ACT de 2022. Uma cláusula nova sobre teletrabalho foi aprovada e deverá ser incluída no acordo deste ano.
A falta de respostas sobre o índice para os salários e auxílios, bem como o impasse em algumas cláusulas, como a dos dependentes com deficiência, causaram entraves nas negociações.
Na última rodada de negociação, a CNN foi até a presidência da Codevasf apresentar sua insatisfação com a postura da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), já que todas as cláusula (sociais e econômicas) têm passado pelo crivo da SEST. Veja mais aqui.