A Seção Sindical SINPAF Sete Lagoas (MG) tem denunciado a má gestão com o Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo há mais de quatro anos. De acordo com o Sindicato local, a chefia da Unidade Descentralizada (UD) é desleixada com o patrimônio, persegue trabalhadoras e trabalhadores, comete assédio moral, e age com arrogância e falta de diálogo.

O presidente da Seção Sindical de Sete Lagoas, Francisco de Paula, explicou que a chefia da Milho e Sorgo é uma das mais alinhadas com a política neoliberal e de ultradireita que já governou o país. “É um absurdo, em pleno governo Lula, termos gestores protegendo políticas ultraliberais, que atacaram a agricultura familiar e movimentos sociais”, explicou o sindicalista local.

O Sindicato reclama ainda do sucateamento da unidade, desprezo com o patrimônio e os(as) empregados(as). “Eles vivem numa bolha, não se preocupam com ninguém”, explicou um empregado ao sindicato que pediu sigilo por medo de retaliação. “A Gestão Durães é perseguidora e vingativa e utiliza da caneta para caçar desafetos e beneficiar puxa-sacos,” completou a fonte.

Por fim, a Seção Sindical Sete Lagoas pede o fim do mandato e a exoneração de toda a chefia local.

Leia abaixo a nota completa e veja algumas fotos do sucateamento da unidade:

Repúdio ao descaso da chefia da Embrapa Milho e Sorgo

A Seção Sindical SINPAF Sete Lagoas (MG) vem a público manifestar sua total indignação e repúdio à gestão da chefia do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo. Há mais de quatro anos, o sindicato denuncia a má administração, marcada por desleixo com o patrimônio, perseguição aos trabalhadores, assédio moral, e uma postura arrogante e autoritária, com total falta de diálogo.

Além disso, a chefia encontra-se com o mandato vencido, sem que o edital de seleção tenha sido publicado pela Diretoria Executiva de Pessoas. Há indícios de que a atual gestão faz lobby com políticos e congressistas para se manter à frente da Unidade Descentralizada (UD), comprometendo a integridade das práticas administrativas.

A Seção Sindical de Sete Lagoas, denuncia que a chefia do Milho e Sorgo é alinhada com políticas neoliberais e de ultradireita, incompatíveis com os valores defendidos pelo atual governo federal. É inadmissível que, em pleno governo Lula, gestores continuem a proteger políticas que atacaram a agricultura familiar e os movimentos sociais.

A chefia promove o sucateamento da unidade e demonstra total desprezo com o patrimônio e os(as) empregados(as). Testemunhas relataram ao sindicato que a chefia, liderada por Frederico Durães, pratica perseguição e vingança contra aqueles que se opõem à sua gestão, beneficiando apenas os que se alinham aos seus interesses.

Diante de tais arbitrariedades, a Seção Sindical Sete Lagoas exige a imediata exoneração de toda a chefia da Gestão Durães, pois a manutenção dessa administração representa um retrocesso e ameaça à integridade dos trabalhadores e da pesquisa agrícola nacional.

O adoecimento dos(as) empregados(as), resultante do ambiente de trabalho tóxico, também é uma preocupação urgente. Muitos(as) trabalhadores(as) foram afastados por depressão, e a Diretoria Executiva de Pessoas precisa tomar providências imediatas.

A Seção Sindical Sete Lagoas repudia veementemente as práticas de perseguição, sucateamento, e alinhamento com políticas ultraliberais que têm caracterizado a atual gestão. Exigimos uma administração comprometida com os valores de justiça, transparência, e respeito aos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Sete Lagoas, 12 de agosto de 2024.

Seção Sindical SINPAF Sete Lagoas-MG

Imagens do Sucateamento

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