Cerca de 100 margaridas do SINPAF marcharão em Brasília
Por: Gisliene Hesse
Nos dias 15 e 16 de agosto, cerca de 100 mulheres das Seções Sindicais de todo o Brasil estarão em Brasília para participar da Marcha das Margaridas*. A mobilização das margaridas do SINPAF está sob a responsabilidade de duas diretorias: a Diretoria das Mulheres e a Diretoria de Políticas Sociais e Cidadania.
A participação do SINPAF na Marcha das Margaridas é uma oportunidade para a entidade reafirmar o seu compromisso com a luta por liberdade, democracia e igualdade para todas as mulheres trabalhadoras.
Ao unir-se a essa campanha e contribuir para a vinda de mais Margaridas à Brasília, o SINPAF visa fortalecer a Marcha, que busca a reconstrução do Brasil e a garantia de direitos fundamentais para todas as mulheres brasileiras. A entidade acredita que as Margaridas do SINPAF irão ajudar a colher mudanças reais na vida dessas trabalhadoras e serem agentes de transformação em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.
A equipe do SINPAF Nacional está cuidando dos preparativos para receber as suas margaridas. Por entender ser de grande importância a divulgação do movimento nas Seções Sindicais, o sindicato disponibilizou o panfleto diagramado para que todas as seções possam imprimir. Confira como será a programação das margaridas do SINPAF abaixo.
DOAÇÕES
Ciente da sua parceria nesse grande movimento, o SINPAF convida a todos e todas para contribuir com a campanha de doação da Marcha. Foi aberto um financiamento coletivo que tem como metas a contribuição para alimentação, transporte de mulheres dos estados para Brasília, segurança local e atendimento médico, por exemplo. Venha contribuir!
Confira todas as informações e participe da Benfeitoria!
Clique na imagem e faça o download.
*O que é a Marcha?
A Marcha, que é hoje a maior ação de mulheres da América Latina, teve seu início no ano de 2000. A cada quatro anos, mulheres de todos os estados marcham inspiradas pela história de Margarida Maria Alves, liderança paraibana assassinada em agosto de 1983 por defender os direitos de trabalhadoras e trabalhadores rurais. Margarida dizia: “é melhor morrer na luta do que morrer de fome”.
Desde o seu surgimento, a Marcha vem se construindo como uma ação de luta das mulheres do campo, da floresta e das águas, contra a exploração, a dominação e todas as formas de violência e em favor de igualdade, autonomia e liberdade para todas as mulheres.
O movimento já contribuiu com conquistas de direitos como a criação do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, a titulação conjunta de terras para homens e mulheres, a entrega de unidades móveis de atendimento às mulheres em situação de violência em áreas rurais e a manutenção da aposentadoria das mulheres aos 55 anos.