SINPAF lança entrevista sobre mulheres no mercado de trabalho
Por: Gisliene Hesse
Hoje é dia 08 de março, data em que marca o Dia Internacional das Mulheres. Depois 113 anos de luta, os pleitos das mulheres, por incrível que pareça, são os mesmos. As mulheres ainda enfrentam desigualdades no mercado de trabalho, preconceito na sociedade, racismo e, principalmente, violência de todos os tipos. A principal preocupação no nosso país é o número crescente de feminicídios.
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Mercado de trabalho
O Boletim especial lançado pelo Dieese intitulado “Dia Internacional da Mulher – Mulheres no mercado de trabalho: desafios e desigualdades constantes” nesta quinta-feira, 7/3, revela os dados da desigualdade entre mulheres e homens no mercado de trabalho: taxas de desemprego mais altas, menores salários, dificuldades de crescimento profissional e maior informalidade.
Veja o vídeo com entrevista abaixo:
O estudo também traz uma análise sobre o mercado de trabalho nos tempos atuais. O Dieese, aponta a criação da lei da igualdade salarial, em 2023, como um fator relevante. A legislação buscou parâmetros para enfrentar a falta de isonomia de salários entre homens e mulheres. O ambiente democrático, pós-eleição de 2022, proporcionou condições para o avanço da negociação coletiva, não apenas elevando os salários, mas também possibilitando a discussão das cláusulas de igualdade de gênero.
O estudo traz dados sobre a desigualdade das mulheres e homens no mercado de trabalho, sobre a informalidade, entre outras questões enfrentadas pelas mulheres.
Confira o estudo completo aqui
https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/mulheres2024.html
Feminicídio no Brasil
Dados recentes confirmam que em 2023 a cada 15 horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país. Pelo menos 586 mulheres foram vítimas de feminicídio, mortas em razão do gênero. É o que diz o novo boletim Elas Vivem, da Rede de Observatórios da Segurança.
Em 72,70% desses casos, o criminoso era parceiro ou ex-parceiro da vítima. Em 38,12% dos crimes, o assassino estava munido de armas brancas e, em 23,75%, por armas de fogo (confira mais dados da pesquisa aqui).