O SINPAF é contra qualquer tipo de discriminação relacionada à Aids
Por: Gisliene Hesse
Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids e o SINPAF não poderia deixar de se pronunciar sobre a data. Por isso, como parte das ações dos 21 Dias de Ativismo, o sindicato destaca a importância do combate à discriminação às instituições que tratam do tema e, principalmente, aos que vivem com a doença.
A cada minuto, uma pessoa morre de Aids. Você sabia que mais de 39 milhões de pessoas vivem com o vírus? Cerca de 9,2 milhões de pessoas não tem acesso ao tratamento. O HIV atinge mais de 4 mil meninas e mulheres jovens todas as semanas.
Tema de destaque em 2023
Neste ano, o Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids Unaids, trabalha o dia para fortalecer os grupos que estão na linha de frente do combate à doença, que
Para o diretor de saúde e meio ambiente do SINPAF, Pedro Melo, no século XXI não deveríamos ter que falar em preconceito contra à AIDS.
“São muitos anos fazendo conscientização. No Brasil os programas de combate à doença foram enfraquecidos no governo anterior. E outros países têm enfrentado essa realidade. O SINPAF acredita na importância do fortalecimento das instituições que trabalham com o tema, mas também acredita que a discriminação da sociedade deve ser combatida com políticas públicas”, afirmou.
Veja mais sobre a campanha do SINPAF de 21 Dias de Ativismo aqui
Aids: Fortalecimento das Lideranças
Segundo a ONU, é necessário colocar as lideranças comunitárias no centro “dos programas, orçamentos e ações de monitoramento. O relatório “Comunidades Liderando”, da Unaids, ressalta a importância da mobilização comunitária, das ruas aos tribunais, passando pelos parlamentos, como um fator essencial para avanços e inovações nas políticas de resposta a epidemia.
O tema deste ano foi escolhido porque as comunidades têm enfrentado diversas barreiras para exercer o papel de liderança. “Dentre os desafios apontados pelo relatório destacam-se por exemplo as leis e políticas criminalizantes e discriminatórias, o estigma e a violência contra pessoas que vivem com HIV e populações chave, que tem colocado sob ameaça o trabalho de organizações e redes que atuam para garantir o acesso a serviços de prevenção, testagem e tratamento do HIV.”
O grande problema que está ocorrendo falta de financiamento no setor, limitação de espaços de atuação da sociedade civil e ataques contra essas organizações. Por isso, o papel desempenhado por elas tem se tornado difícil, mas são essas instituições que desempenham o papel fundamenta de defesa de serviços e direitos. Com auxílio de informações da Unaids
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