Em dez rodadas de negociação entre as Comissões da Embrapa e do SINPAF, ocorreram poucos avanços e, até o momento, não foi apresentado nenhum índice para as cláusulas econômicas da pauta dos/as trabalhadores/as da Embrapa.

A categoria luta por um reajuste acumulado de maio de 2023 a abril de 2024, mais as perdas salariais do período de maio de 2018 a abril de 2023 com base no INPC acumulado, acrescido da variação dos últimos 12 meses do PIB agrícola sobre os salários, sendo que o pagamento deve ser retroativo a data-base da categoria que é 1/5/2024.

Durante as tratativas também houve falta de consenso nos acordos das cláusulas sociais. Nas últimas rodadas, a empresa analisou várias cláusulas suspensas e manteve posicionamento negativo para temas caros à categoria como é o caso do assédio moral, do auxílio para filhos com deficiência, da liberação sindical, do transporte e dos adicionais de escolaridade e de insalubridade.

“O processo está moroso e ainda não existem avanços que atendam os anseios da categoria. Foram mantidas a suspensão de muitas cláusulas. Não podemos deixar que o processo de negociação se estenda muito. A aprovação das assembleias permanentes demonstra que a categoria está mobilizada e quer resolver os impasses da negociação”, afirmou Marcus Vinicius Sidoruk Vidal, presidente do SINPAF.