SINPAF participa de Seminário no Instituto Lula para Debater Ciência, Tecnologia e Inovação na Relação Brasil-China
Por: Gisliene Hesse
Na última terça-feira, 11 de junho, o Instituto Lula promoveu o segundo seminário do ciclo “China no mundo e o Brasil”, com foco em ciência, tecnologia, inovação e investimentos chineses. O presidente do SINPAF, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal, e o Diretor de Assuntos Jurídicos e Previdenciários do SINPAF, Adilson F. Mota, que atualmente acumula a função de diretor da pasta de Ciência e Tecnologia do sindicato, marcaram presença no evento. O objetivo foi compreender sobre a relação Brasil-China e a cooperação entre os dois países no que se trata da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de entender como essa relação poderá impactar na pesquisa e desenvolvimento agropecuário no Brasil.
O seminário, realizado no Rio de Janeiro, contou com a participação de renomados especialistas, parlamentares, representantes sindicais e do governo brasileiro. A presidenta do Instituto Lula, Ivone Silva, deu início às discussões, destacando a importância do debate para a economia nacional.
O professor Giorgio Romano conduziu os debates iniciais, ressaltando a necessidade de entender os avanços e as lições que a China pode oferecer ao Brasil, considerando sua posição como principal parceiro comercial do país. Em sua apresentação, o professor Carlos Aguiar de Medeiros abordou as contradições inerentes a essa relação, apontando para a dependência do Brasil em commodities e a consequente desindustrialização.
“Para o SINPAF, participar desse evento é fundamental para avaliar como os futuros investimentos chineses podem afetar os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. A presença do sindicato no seminário reforça seu compromisso em estar na vanguarda dos debates sobre ciência, tecnologia e inovação, sempre buscando entender e discutir questões cruciais para a pesquisa e desenvolvimento agropecuário e para a sua categoria”, destacou o presidente do SINPAF, Marcus Vinicius.
“Estamos aqui para compreender melhor como essa relação com a China pode colaborar com o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação do Brasil. Queremos discutir os impactos positivos e negativos dessa parceria para os/as trabalhadores/as e entender como as relações internacionais podem impactar na economia brasileira. Se possível, trazer temas caros à categoria para o debate com a base do SINPAF”, afirmou Adilson Mota, Diretor de Ciência e Tecnologia do SINPAF.