Nesta quinta-feira (25), a diretoria da Seção Sindical SINPAF Cerrados se reuniu com o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto, para reivindicar a necessidade de mais assistentes para o local, assim como a manutenção da função no quadro da empresa por meio do Concurso Público. O chefe de Transferência de Tecnologia, Fábio Faleiro, e o representante do chefe-administrativo da unidade, Edson Guimarães de Carvalho também participaram.

O presidente da Seção, José Maria Camargos, disse à chefia que os assistentes são trabalhadores importantes do quadro da Embrapa, no acompanhamento e desenvolvimento das pesquisas. “A terceirização precariza o trabalho, pois quando o assistente é empregado da empresa, ele é regular, passa anos acompanhando as pesquisas e conhece o processo, o que traz mais responsabilidade e compromisso com o trabalho desenvolvido pela Embrapa,” afirmou José Maria.

Para o vice-presidente da Seção Sindical, Antônio Aparecido Guedes, o vínculo e o compromisso dos trabalhadores com a empresa é essencial, pois o papel da Embrapa no contexto social e político no Brasil é estratégico. “Não podemos deixar que os resultados de anos de pesquisa simplesmente vazem para empresas privadas em desfavor do lucro social que a Embrapa retorna para a sociedade brasileira,” afirmou Guedes.

A diretora de Comunicação e Formação Sindical, Alessandra Rivera, sugeriu a criação de um grupo de trabalho na Embrapa Cerrados composto por representantes da chefia e da seção sindical cerrados para identificar a necessidade de contratação de assistentes, técnicos, analistas e pesquisadores na unidade, o que foi aceito e encaminhado pela chefia da unidade.

E, em meio a uma longa conversa entre todos os participantes, na qual os demais diretores da Seção Sindical relataram diversas situações que reafirmam o valor dos assistentes para a empresa, o chefe-geral da Embrapa Cerrados confirmou que também entende a importância e a necessidade desses trabalhadores no quadro de pessoal da empresa.

“Nossa empresa é muito importante para o país, por tudo que foi realizado no Cerrado brasileiro e o que ainda precisa ser feito. E nossos empregados e empregadas são muito importantes nesse processo, incluindo os assistentes, que entendo que é uma função que precisa continuar na empresa,” afirmou o chefe-geral, Sebastião Pedro da Silva Neto.

O chefe de Transferência de Tecnologia, Fábio Faleiro, também reforçou que “a função dos assistentes é crucial para as pesquisas desenvolvidas pela Embrapa.”