Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário

SINPAF participa da Homenagem ao trabalhador da Embrapa Frans Herman Backx

20 de outubro de 2022
Por: Rogério Rios

Nesta quinta-feira (20), o SINPAF participou da homenagem feita ao trabalhador da Embrapa Cerrados Frans Herman Backx, que faleceu no dia 5 de setembro em decorrência de um acidente fatal na BR 020 em Planaltina.

O trabalhador, que dedicou 43 anos de sua vida à empresa, faleceu no final da manhã, entre o Km 17 e o Km 18 da rodovia, trecho que dá acesso à unidade da Embrapa.

A Embrapa, o SINPAF e os trabalhadores da unidade fizeram duas cartas endereçadas ao Governo do Distrito Federal e ao Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) solicitando melhores condições de segurança na rodovia.

Entre as solicitações estão a construção de faixa de aceleração para os veículos, acostamento na subida e passarela de pedestres. Além disso, também foi pedido a colocação de radares de 60km/h para diminuir a velocidade da via. 

O objetivo é que tanto os veículos, quanto os transeuntes, possam transitar na pista com segurança.

Além do companheiro que perdeu sua vida nesse trecho, muitas outras pessoas também foram vitimadas no mesmo local. De acordo com levantamento do Portal Metrópoles, a BR 020 é a rodovia que mais mata no DF. Em 2020, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou os números que registraram 20 óbitos e 365 acidentes nos 54 quilômetros da via que corta a parte norte do DF.

Segundo a diretora de formação sindical da Seção Sindical Cerrados, Alessandra Rivera, outras tentativas anteriores foram realizadas para evitar acidentes no local. “Em 2011, o então chefe geral da unidade tentou junto ao governo do DF a construção de um viaduto nesse trecho, mas sem sucesso”, afirma.  

Ela também lamentou a perda do colega Frans e acredita que algumas melhorias podem salvar muitas vidas de trabalhadores e estudantes que circulam pelo local. “Foi um choque para todos nós na Embrapa Cerrados. Essa perda foi ainda mais angustiante, pois esse trecho do acidente é o caminho que percorremos todos os dias para ir e voltar do trabalho. Poderia ter acontecido com qualquer um ou qualquer uma de nós”, completa.  

Leia a carta.

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