A segunda reunião bilateral entre a Embrapa e o SINPAF, mediada pela pela juíza auxiliar da Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Roberta Carvalho, realizada na manhã desta quarta-feira (1º) para discutir o Acordo Coletivo de Trabalho (2022-2023) terminou sem nenhuma solução. 

A Embrapa informou que ainda não obteve junto a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) um índice econômico diferente do que já foi proposto nas outras rodadas de negociação. Também não apresentou posicionamento diferente sobre as demais cláusulas sociais requeridas pelo SINPAF na contraproposta apresentada na ATA da 13º reunião, realizada no dia 7 de outubro de 2022 na sede da Embrapa. 

Novas reuniões unilaterais ficaram agendadas para cada uma das partes. O encontro virtual da juíza com a Embrapa ficou marcado para o dia 6 de março, ocasião em que a empresa se comprometeu em apresentar uma posição sobre a contraproposta como um todo. 

No dia 7 de março, a juíza apresentará a proposta da Embrapa para apreciação da Comissão Nacional de Negociação do SINPAF. 

De acordo com o presidente do SINPAF, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal, a Embrapa continua se esquivando de dar um retorno para os trabalhadores e trabalhadoras em relação às reivindicações que são mínimas, considerando o tempo que não houve reajuste salarial. “Contamos com a mediação da justiça para que a categoria não fique prejudicada”, acrescentou.