Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário

Plenária Norte debate sobre o papel do SINPAF

16 de março de 2016
Por: Rogério Rios

Na tarde desta quinta-feira (16/3), a Plenária Regional Norte realizou um intenso debate sobre qual seria o papel do Sindicato. Pesquisadores, analistas, técnicos e assistentes expuseram suas opiniões:

Na visão do assistente, Edson Amaral do Pará, a função do SINPAF se perdeu em discussões paralelas e políticas de grupos opositores. “O debate gera em torno de posições pessoais, a defesa coletiva fica em segundo plano, diz.

Para a analista Renata, do Acre, falta mais ações sindicais para valorizar e fortalecer a imagem do sindicato. “O SINPAF perdeu esse papel. É necessário resgatar a ação do corpo a corpo e outras ações de valorização do trabalhador”, enfatizou

Em Belém, o ponto de vista do técnico Antony é que o sindicato precisa se organizar mais, ter comunicação mais ágil e criar banco de dados informativo para atingir mais empregados. Segundo ele, na gestão, falta planejamento estratégico e foco nos objetivos a serem alcançados. “Temos que trabalhar com metas, com políticas sindicais para adesão de filiados, além de outras ações.

Já a pesquisadora Maria do Socorro, do Pará, falou sobre a divisão dos pesquisadores, que só vai enfraquecer o sindicato. “Ouvimos sempre dos pesquisadores que o SINPAF não os representa. No meu entendimento, o SINPAF representa sim e muito bem. Temos conquistas que foram alcançados por meio do sindicato, com muita luta sindical.  Divergências políticas e ideológicas não vão resolver nada. Outro fator, é que falta campanha e avaliação mais precisa por parte do SINPAF para alcançar a participação dessa categoria.

O pesquisador Jasiel, de Manaus, concorda com Maria do Socorro e enfatiza que o pesquisador que não percebe o benefício de ser filiado ao SINPAF porque não quer enxergar. “O sindicato conseguiu muitos benefícios para nós pesquisadores, inclusive 36 por cento de aumento. Podem tentar criar quantos sindicatos quiserem, mas não vão representar nada e muito menos negociar Acordo Coletivo de Trabalho. O sindicato legítimo é o SINPAF”, ressaltou.

Na opinião de Aline, pesquisadora de Manaus, falta formação política aos pesquisadores da Embrapa para entender a importância do SINPAF.  E sobre igualdade de gênero, ela relatou que “as mulheres da Embrapa atingiram uma falsa equidade de gênero em relação ao salário, mas para a valorização da mulher acontecer de verdade, na empresa, temos que trabalhar muito mais”.

Por fim, o Diretor Norte, Divonzil Cordeiro, destacou que “a maioria das Seções Sindicais está capengando porque o representante sindical não tem liberação. A Embrapa trata a gente como números. Isso precisa mudar. E exige tempo e ações mais concretas. Um exemplo disso, seria tentar colocar no SAAD o trabalho desenvolvido no sindicato.

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