Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário

Embrapa recusa trabalhadores na construção das Normas de Progressão e Premiação e no novo PCE

31 de janeiro de 2017
Por: Rogério Rios

A Diretoria Nacional do SINPAF recebeu, na última sexta-feira (27/1), a resposta da Embrapa para as sugestões dos empregados sobre as Normas de Progressão e Promoção Salarial por Mérito e Antiguidade e de Premiação por Desempenho Institucional. Foram encaminhadas à empresa 39 sugestões de adequação, enviadas por empregados de diversas unidades; porém, apenas uma foi acatada e outras duas encontram-se em análise jurídica.

ESTATUTO – A resposta da empresa sobre as sugestões dos trabalhadores para as Normas acima citadas se junta às demais negativas que a Embrapa vem apresentando ao Sindicato nos últimos meses, como a recusa ao pedido do SINPAF para representar os trabalhadores na composição da ‘Força-tarefa’ que reformulará o Estatuto da empresa. 

Em carta-resposta à Diretoria Nacional do Sindicato, a Embrapa afirmou que envolverá ‘outros atores’, dentre eles o Sindicato, para contribuírem no processo somente “após a conclusão dos trabalhos da Força-tarefa”, prevista para março de 2017. 

Porém, a exemplo da exclusão da quase totalidade das sugestões para as Normas, historicamente, sempre que a empresa apresenta um trabalho concluído e abre para a participação dos trabalhadores, as contribuições são ignoradas. 

“Além de encaminhar carta, em 20 de dezembro de 2016, com o pedido de participação no grupo que reformulará o Estatuto, em todas as oportunidades possíveis temos cobrado dos gestores da empresa o envolvimento dos trabalhadores”, afirmou o presidente do SINPAF, Carlos Henrique Garcia. 

Desde que a diretoria da empresa anunciou, em dezembro de 2016, a formação do grupo (Força-tarefa) responsável pela adequação do estatuto à Lei das Estatais, a preocupação tem crescido entre os trabalhadores em relação aos rumos dessas mudanças.  

O SINPAF considera que a diretoria da empresa é transitória e representa uma minúscula parte do grande potencial que tem o conjunto de trabalhadores da Embrapa, por isso, “é necessário que a diretoria considere ouvir a todos quando formos tratar de temas que impactam no futuro da empresa e de todos seus trabalhadores”, ressaltou o presidente do SINPAF.

Carlos Henrique lembra que o próprio presidente da Embrapa, Maurício Lopes, enfatizou a necessidade de abrir espaço para participação dos trabalhadores nesse processo de construção, ainda durante a reunião de apresentação da nova diretoria do SINPAF, em outubro de 2016.

Clique aqui e leia a Carta do SINPAF e a resposta da Embrapa sobre as Normas de Progressão e Premiação

Clique aqui e leia a Carta do SINPAF e a resposta da Embrapa sobre o novo PCE

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